Era uma tarde fria e cinzenta de outono, dia de São Nicolau, quando nosso anjinho começou a partir.
Em poucas horas nossos sonhos sobre o futuro foram apagados, tão rapido que mal pudemos entender direito o que aconteceu.
Apesar de sentir medo do inevitavel, ainda tive esperança de que a médica teria alguma boa noticia, estaria ela vendo algo que eu não via naquela imagem escura e cinzenta? "Sorry" foi tudo que ouvi.
Queria poder ter abraçado e dito o quanto amava aquela pequena criatura, que nunca vi, nunca senti, nem nuca ouvi. Ela sempre estará em nossos corações e sempre faltará em nossas vidas.
Creio que está bem, que não sofreu, que agora é um anjo e deve estar nos observando, sorrindo e lindo como sua irmã.
Um dia estaremos juntos e então poderei abraça-lo e dizer o quanto o amo. Até lá ficará essa saudade.
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