sábado, 28 de fevereiro de 2009

21 dias

Este mês muito especial transformou nossas vidas para sempre definitivamente. Nossa filhinha nasceu dia 07 no hospital Zollikerber, parto natural que eu tive a felicidade de poder acompanhar do começo ao fim, e posso afirmar que presenciar o nascimento dela foi algo que jamais vou poder esquecer, foi a cena mais linda que já vi até hoje e a emoção de poder cortar o seu cordão umbilical e metaforicamente liga-la definitivamente a esse mundo. Na minha opinião todos deveriam ao menos uma vez na vida assistir ao nascimento de uma criança. Em um post do dia 7 está um vídeo com alguns momentos do seu primeiro dia de vida. Antes de ir pra casa nossa bebêzinha ainda ficou 5 dias no hospital, não por causa de nenhum problema, mas é que aqui na Suíça é praxe que as mães passem 5 dias no hospital após o parto normal (7 no caso de cesariana), o objetivo desse período e oferecer tranquilidade e todo o apoio possível a mãe, e de certa forma ao Bebê e ao pai também. Infelizmente não pude dormir no hospital durante esses dias, mas estive junto delas todo o tempo possível e também tirei proveito da "Wochenbett", fazendo treinamento em troca de fraldas e banhinho no bebê, além de ter acompanhado todos os exames feito pelos pediatras e enfermeiros. Ao fim desses 5 dias éramos pais mais seguros, pois lá aprendemos que espirros ocasionais são algo normal em recém nascidos, que bebês costuma soluçar bastante devido ao seu sistema digestivo ainda imaturo. A mamãe teve todo apoio e ajuda com amamentação, aprendendo técnicas e muitas dicas sobre posições, como manter a bebê acordada durante a amamentação e como fazê-la arrotar para evitar pequenos vômitos após as mamadas, algo que também é totalmente normal em recém nacidos. Todos esses fatos teriam nos assustado muitos, pais de primeira viagem, caso não tivéssemos tido a orientação do equipe do hospital.
Mas então chegou o dia de nossa Letícia vir pra casa, passei a noite arrumando o quartinho dela que havíamos desarrumado no fim de semana antes do nascimento. Queria deixar tudo perfeito para a chegada dessa moradora tão especial, na entrada do prédio a associação de amigos do bairro colocou uma simpática Cegonha, anunciando que em nosso prédio havia um novo morador, recém chegada nesse inverno.
Nossa gatinha não para, desde que chegou tem tido uma enorme agenda social, casamentos e aniversários, buscar a vovó no aeroporto... A vovó também nos têm ajudado muito, além da visita que em si só já algo agradável, ela tem dados muita força a minha esposa e ajudou a tornar esse primeiro mês de vida de nossa princesinha algo muito tranquilo e muito prazeroso para nós.
No começo armar e desarmar o carrinho para por no porta malas do carro parecia uma tarefa complexa, e o porta malas de nosso carro muito pequeno, mas não sei como o porta malas cresceu e o carrinho se tornou tão leve e fácil de ser montado e desmontado, claro que nossa pequena filhinha ocupa no carro um espaço 10 vezes maior que o seu tamanho juntando todos os seus acessórios de viagem, carrinho, bolsa, maxi cosi, fusssäcke e brinquedinhos. Mas é um fato que ela gosta de rua, dorme que é uma beleza na sua cadeirinha no banco de trás do carro, também dorme bastante quando dentro do carrinho de bebê passeando no shopping supermercado ou pela rua.
Nós como devem já ter percebido somos pais muito corujas, e ficamos muito felizes todas as vezes que as pessoas param para olhar nossa bebezinha, "Süsse" é o que escutamos em trens, restaurantes, lanchonetes e em caminhadas pela vizinhança.
Sua voracidade por leite deixa sua mãezinha cansada mas ao mesmo tempo muito feliz, e ela é a Alegria que tem aquecido nossas vidas nesses gelados dias de Fevereiro.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Caso Stettbach e a Xenofobia

Há uma semana acompanhamos o desenrolar dos fatos sobre o caso Stettbach, a primeira informação que recebi foi através da comunidade Brasileiros na Suíça do Orkut, realmente foi muito impactante ficar sabendo de um caso tão brutal contra uma moça gravida, nesse momento me senti com a obrigação moral de divulgar a história entre outros expatriados que vivem por aqui, a solidariedade foi imediata, todos ficaram muito chocados com a história, inclusive por que em um primeiro momento se levantou a hipótese de censura da imprensa helvética com relação a este fato.
Mas então começaram a surgir os fatos, o primeiro mito a cair foi o da própria censura, uma vez que assim que acionada a imprensa suíça correu atrás da notícia e deu uma cobertura massiva, em radio, televisão e jornal, em seguida começaram as bombas, com a divulgação do fato que a moça provavelmente não estava grávida no momento do suposto crime, e muito provavelmente nunca esteve gravida, pois até o momento não há um médico ou um único exame que comprove tal fato, apenas um história muito estranha, para quem mora e conhece o sistema de saúde suíço, de que a tal vitima esteve se consultando com uma médica em situação irregular no país. Caso isso realmente seja verdade, por si só demonstraria falta de responsabilidade, pois em país onde o cuidado com a gravidez é tão grande e tudo 100% grátis para pessoas em situação legal, com que justificativa alguém iria pagar por um acompanhamento de 2a. classe para algo tão sério como a gravidez. Ao lado disso outras questões, sobre como aos 3 meses de gestação seria possível conhecer o sexo dos Bebês? só através de um exame de DNA que não acredito ser possível na rede ilegal de médicos.
A Polícia de Zurique segue sua investigação, o caso ainda não foi dado por concluído, porém todos os indícios levam a crer que não houve crime por motivação racial, talvez o único crime seja o falso testemunho da moça, porém ainda é cedo para fazer tal afirmação.
Mas no decorrer dessa semana pudemos observar como a Xenofobia segue forte, não na Suíça, mas no Brasil, a tal ponto de compararem o modo como os Brasileiros são recebidos aqui com o modo como os estrangeiros são recebidos no Brasil, pelo que sei no Brasil correm risco de serem assassinados ou no mínimo assaltados, são sempre tratados como o gringo otário, graças a Deus, nunca fui recebido assim em nenhum outro lugar que não o Brasil, mesmo no Rio de Janeiro já fui roubado por um taxistas na saída do aeroporto Santos Dumont, que me cobrou 40 reais por uma corrida do aeroporto ao Botafogo, imagina se eu tivesse sotaque estrangeiro. Isso, meu pai que é chileno, e há alguns anos voltou para o Chile, foi no começo de 2008 parado por uma Blitz em plena Vila Olímpia, a policia começou exigir dele uma carteira de motorista validada pelo Detram de SP, como era domingo e o Detram estaria fechado falaram que podiam resolver lá por uns 100 reais, a farsa acabou quando eu que estava calado dentro do carro desmascarei eles falando em Português, no fim tive que ouvir que eles haviam se confundido e que tal "assalto" seria valido só para americanos.
Esse fato leva a outro ponto, o fato da policia brasileira ser sabidamente corrupta e incompetente, e na tentativa de encobrir seu despreparo e capaz de prender pessoas inocentes só para atender os anseios da "opinião publica". O mesmo fato se tivesse ocorrido no Brasil já teria levado a prisão de meia dúzia de carecas, que já teriam sido reconhecidos pela vitima de reputação tão imaculada, todos teriam então aquela falsa impressão de justiça, mais tarde se houvesse chance de alguma justiça o réus seriam libertados por falta de prova.
Fico satisfeito de ver que desde o principio a policia Suíça estava agindo bem, mantendo o caso dentro de sua devida descrição, fato que só foi impossível devido a pressão diplomática e o carater de crise internacional que o caso tomou devido as trapalhadas típicas das otoridades de Brasília.
Saí do Brasil por que não podia viver em país com tanta injustiça, com tanta violência e tamanha falta de oportunidade,não era esse o país que eu queria para minha filha e para meus filhos que ainda virão.
Vale lembrar que na Suíça não há questões de interesses acima da justiça, pois aqui segue preso o filho do ditador Líbio Kadafi, não importando que por isso a Suíça e empresas Suíças tenham sofrido pressão, prejuízos e até a prisão arbitraria de cidadãos suíços em território Líbio. O Brasil se bobear é capaz de ainda agir como a Líbia, nossa diplomacia comandada por Lula e Amorin que defendem regimes assassinos no mundo todo, como Sudão e Cuba, só por citar exemplos em nome dos interesses nacionais, concedem refugios a bandidos da pior indole, e entregam pessoa inocentes a regimes crueis e ditatoriais, como no caso dos boxeadores cubanos, também foram responsáveis por palhaçadas como o discurso de um agente da policia federal para turistas espanhóis em Salvador.
Há 6 anos venho frequentemente para Suíça e desde de julho vivo definitivamente no território helvético, sempre fui muito bem recebido e tenho plena confiança nas instituições desse país realmente plural e democrático.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Stettbach

Stettbach é uma estação de trem localizada na divisa entre a cidade de Zurique e Dubendorf, faz parte da linha que liga Zurique a Winterthur, a segunda cidade mais importante do Cantão. Normalmente quem frequenta essa estação está em conexão para algum outro lugar, pois de fato não há nada muito próximo a estação a não ser alguns poucos prédios comerciais o resto e area verde, há o projeto de nos próximos anos contruir a partir dali um teleférico para ligar esta estação ao Zoológico da cidade. Além das linhas de trem, a estação é também o ponto final de algumas linhas de onibus que se dirigem a outras cidades da região como Dubendorf, Maur, Ebmatingen, Fallanden, Dietlikon e também o ponto final da linha de tram 7 que vai de Wollishofen a Stettbach, e futuramente de outras novas linhas que fazem parte do projeto de desenvolvimento da região do vale do rio Glatt.
É uma estação que frequentamos muito, principalmente nos tempos sem carro quado íamos contantemente a IKEA e outras lojas de moveis na região. Nnca me senti inseguro lá, lembro de uma vez ter visto um rapaz ouvindo racionais na plataforma da estação esperando pelo trem.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Minha Vida



Letícia nasceu em Zollikon, cantão de Zurique na Suíça, 47 cm e 2930 gm, é a razão de nossas vidas, agora nada nunca mais será como antes.

Estou apaixonado pela minha Letícia e pela minha lindissima esposa Flávia. I know I'll love them untill I die.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Bring Sean Home

Caros Amigos,

Esse fim de semana tomamos conhecimento do caso do garoto Sean
sequestrado nos EUA e levado ao Brasil pela sua mãe, uma socialite
carioca. A história é bem complexa, resolvi mandar esse email a todos
após muito pesquisar na Internet sobre assunto.

O Pequeno Sean foi levado com 4 anos da casa onde vivia com seus pais
a Brasileira Bruna Bianchi e o americano David Goldman, viviam uma
vida típica de classe media em um país como os EUA, mas parece que
isso era pouco para essa moça da alta sociedade do Rio de Janeiro, o
fato é que ela a pretexto de passar umas férias no Brasil levou seu
filho e nunca mais retornou, simplesmente informou David sobre isso e
casou-se com um renomado advogado carioca especialista em direito
familiar.

Hoje Sean têm 8 anos, sua mãe morreu ano passado vitima de
complicações no parto, curiosamente nas mãos do mesmo médico que a
trouxe ao mundo, um renomado médico carioca, agora sendo processado
por sua família, pode ser que haja até algo de justiça divina nisso,
pois ela privou o pai de seu filho de qualquer contato nos últimos 4
anos e agora foi privada de conhecer sua filha, fruto do
relacionamento com esse influente advogado carioca.

O Assunto tomou conta da mídia dos EUA e é um tema aberto nas relações
diplomáticas entre esses dois países, porém esta censurado na imprensa
do Brasil, isso mesmo, é de se assustar como em pleno século XXI ainda
seja possível esconder da população fato tão repugnante que envolve
tão endinheirada e influente família.

Após a morte da mãe o normal seria que finalmente o garoto fosse
devolvido a seu pai, que tão ansiosamente o espera, porém no meio de
um enredo de trapaças, influência e corrupção juízes estão decidindo
manter a criança no Brasil com uma pessoa que não possui nenhum elo
sanguíneo e de certo ponto de vista é cúmplice de seu sequestro, tudo
isso por que essas pessoas possuem nome e dinheiro, tudo que no Brasil
é necessário muitas vezes para se manipular a justiça e censurar a
imprensa.

Deus proteja Sean e seu Pai.

Mais informações:

http://eyelegal.orgfree.com/pages/davidgoldman.html
http://www.youtube.com/watch?v=_jrpvV9xEFQ (Entrevista do pai
recentemente divulgada no canal NBC dos EUA)
http://www.conjur.com.br/2008-nov-03/americano_briga_brasileiro_guarda_filho
(Matéria no Consultor Juridico)
http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/selecao_detalhe3.asp?ID_RESENHA=498418
(Resenha no site do MRE)

Não importa o que tenha levado a mãe a querer se separar do pai de
Sean, o fato é que ela deveria ter feito isso de acordo com a justiça
do pais onde se casaram e viviam, onde seu filho nasceu , sua fuga
sequestrando o pequeno Sean não parece ser uma atitude de alguém que
tivesse a segurança de estar do lado certo da justiça.


Leiam se informem, cheguem a suas conclusões e divulguem essa
história, não deixem o dinheiro e corrupção continuarem a dar as
cartas no Brasil.