terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Uma luzinha que apagou.

Era uma tarde fria e cinzenta de outono, dia de São Nicolau, quando nosso anjinho começou a partir.

Em poucas horas nossos sonhos sobre o futuro foram apagados, tão rapido que mal pudemos entender direito o que aconteceu.

Apesar de sentir medo do inevitavel, ainda tive esperança de que a médica teria alguma boa noticia, estaria ela vendo algo que eu não via naquela imagem escura e cinzenta? "Sorry" foi tudo que ouvi.

Queria poder ter abraçado e dito o quanto amava aquela pequena criatura, que nunca vi, nunca senti, nem nuca ouvi. Ela sempre estará em nossos corações e sempre faltará em nossas vidas.

Creio que está bem, que não sofreu, que agora é um anjo e deve estar nos observando, sorrindo e lindo como sua irmã.

Um dia estaremos juntos e então poderei abraça-lo e dizer o quanto o amo. Até lá ficará essa saudade.